![]() ![]() [Outonais Pensamentos...] (Dueto) [É Outono... O Céu se veste Com cores Vivas... [Vibrantes... E, tornam a Aurora e o pôr do Sol Surreais e maviosas Telas... Que ... Almas encantam Emocionam e seduzem... Caminho tranquila e sozinha nas areias da praia de São Conrado Embriago-me com o aroma de sua maresia E percebo o mar em suas ondas Que vêm e vão... Bordando A areia... Onde meus pés deixam marcas... Olho o bordado das ondas... E, as minhas pegadas... Ali, as nossas “Marcas”... Dialogam... Silentes... Será que elas (aquelas marcas) seriam como nós, a qu’esqueceram de su’essência? Pergunto d’outro modo: Será que as “marcas n’areia” s’esqueceram que também são o mar? E, as pegadas se lembrarão De mim? Medito desta forma visto qu’esquecemos que somos de Deus... Somos as “marcas do Amor Divino”... Ou, irei além a que ousada direi: Esquecemos que somos filhos de Deus Ou mesmos [somos] Deus (em participação) Isso mesmo: Como dizia o carmelita São João da Cruz: “O homem é Deus... “por participação” E assim, as ondas “são” também... o próprio mar As pegadas, retratam e revelam os pés... E, Nós, carregamos Do Criador O DNA... Tal qual ... A praia de São Conrado! Exuberante e divina... Rodeada por lindas colinas a que a separa da Barra... Ah, esse Mar, hoje outonal! Que me encanta os olhos Arrepiando a pele E a Alma... Não sei por que o amo tanto, deveras qu’eu não sei Talvez, por parecer, infinito aos meus olhos... quanto a vida, [no que nela caminho] E vou deixando minhas “Marcas”... N’agora, lentamente, caminho Meu olhar, qual as ondas Vai e vem do horizonte Pras marcas Na areia... [Esvazio a mente... (das inquietações espinhosas) E, eis que assim, m’esqueço... de tudo E esse místico e amplo espaço, aos meus sentidos Se expande e a mim se apresenta, tal qual um paraíso Em que nele, todos meus sentidos, a tudo, Se conecta e prazerosamente ... desfruta [Sou-me, Céu e Mar... De meu olhar a se perder n’horizonte e a se atirar [sem medo] aos céus E um céu de verdade, pincelado com cores da Vida Pelos raios do Sol... Que logo, adormecerão... Onde não existe nenhum medo, nenhum’angústia, nenhum desespero... Nenhum pensamento nebuloso ou obscuro a contrastar com as coloridas nuvens d’aquele lugar E assim, seguindo vou pela praia de São Conrado As pegadas de outonais pensamentos... Rumo a lugar “nenhum”, Mas, ao infinito... Indo pra dentro... de mim mesma... N’um “vazio” a se preencher Co’ele, o colorido das nuvens, n’hora do ocaso outonal... Juli Lima e Cássio Palhares *** ![]() Endless Love (Amor Sem Fim) Lionel Richie e Diana Ross (Ouça) ![]() *** *** *** Imagens-Acervo Pessoal Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 03/05/2022
Alterado em 03/05/2022 Comentários
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