Pensentires em Prosas, Versos e Sonhares.

Voar junto e dar ASAS aos Sonhos, amplia possibilidades, de viver-se intensamente.

Textos


Sr Juiz ELIEZER SIQUEIRA DE SOUSA JUNIOR, Obrigada por ser “Luz na escuridão”!

Muito Obrigada por fazer de uma sentença
Oportuna e profunda reflexão...
Obrigada pela lição de vida!

Tempestuosas e plúmbeas nuvens envolvem a Educação...
É tamanho o desrespeito ao processo educativo...
Obrigada por ser luz nesta escuridão!

Obrigada por dignificar o Professor!

Muito obrigada pela JUSTIÇA!




SENTENÇA (Click aqui!)    

Menor que ouvia música em sala de aula e teve o celular retirado pelo professor, representado pela mãe, aciona a justiça por danos morais  (sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional”).

O Juiz ELIEZER SIQUEIRA DE SOUSA JUNIOR, julgou improcedente a ação, fez justiça e lavou a alma dos docentes brasileiros.
 Reflitamos com trechos da sentença:

 
“O Autor é estudante. O demandado, professor. Neste contexto, já se deveria asseverar que o docente, jamais, traria algum abalo moral àquele ser que lhe foi confiado a aprender. Pelo contrário! O professor é o indivíduo  vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão (a lumno: sem luz), para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe (cogito, ergo sum: penso, logo existo, na preciosa lição de Descartes).”

“Mas fico a pensar, também, naquele que nasce
vocacionado para ensinar, que se prepara anos a fio para isso, e, quando chega o grande momento, depara-se com uma plateia desinteressada, ávida pelos últimos capítulos da novela ou pela fofoca da semana, menos com a regência verbal ou a equação de segundo grau, até porque não possui nenhuma ferramenta “atrativa” para combater a contracultura das massas.”

 “A concorrência é desproporcional, mas houve uma época em que ser pego em sala de aula fazendo palavras-cruzadas ou trocando bilhetes com outros discentes era motivo para, no mínimo, fazer corar a face do aluno surpreendido.”
 
“O professor era autoridade de fato e de direito na sala de aula. Era respeitado como tal, pois a sociedade depositava sobre seus ombros a expectativa de um futuro melhor para os mais mancebos. Possuía licença de cátedra, liberdade para escolher o método que houvesse por bem, para melhor alçar o espírito dos pupilos. Ensinar era um sacerdócio e uma recompensa.  Hoje, parece um carma.”
 
“Vivemos dias de verdadeira “Crise de Autoridade” na educação brasileira. Crise esta causada pelo sucateamento retromencionado dos estamentos educacionais, onde a figura do Professor é relegada a um papel pouco expressivo na sociedade. Hoje, o professor é tido como uma pessoa que estudou muito e não chegou a lugar nenhum, quando não se diz coisa pior.
 
“(…) porque julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os “realitys shows”, a ostentação, o “bullying” intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira."

“No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu “múnus” com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor.
Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 20/01/2015
Alterado em 20/01/2015


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